Atravessada por uma via pública, já então de capital importância, a povoação de São Miguel evoluiu ao longo deste eixo, circunscrita pela ribeira e pelos pequenos montes que a rodeiam.
Nas Inquirições de 1220, no reinado de D. Afonso II, o abade da paróquia, Martinho Eanes e restantes jurados, referem que a Igreja possuía sete casais que pagavam ao mordomo e 2 casais que pagavam ao Mosteiro do Freixo.
No reinado de D. Afonso III, a igreja de "Sant Michaelis de Lousada” pagava ao rei um morabitino por ano. Martim Leitão e alguns cavaleiros tomaram esta freguesia à força e proclamaram-se seus padroeiros.
Nas Memórias paroquiais de 1758, a informação é transmitida pelo vigário da Paróquia de São Miguel, que enquadra a freguesia na província de Entre-Douro-e-Minho, no arcebispado bracarense, no concelho de Lousada, na comarca de Barcelos, em cujo concelho domina o provedor de Guimarães, tendo também em consideração que parte da freguesia pertence ao concelho de Unhão.
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